Hoje fui ao supermercado realizar as compras de mês. E como já sabia e avisei durante o ano de 2023, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) está impactando o orçamento do trabalhador pernambucano.
Para quem não lembra, a nossa bloguernadora (a junção dos cargos de blogueira mais o de governadora), Raquel Lyra, patrocinou a proposta da sua equipe econômica para falsear que haveria uma redução de impostos no estado. Raquel quis enganar os pernambucanos com uma diminuição pífia de 0,1% no IPVA, para “presentear” – assim como o cavalo de tróia - com um aumento de 2,5% no ICMS.
Em 2023, a Fecomércio-PE, realizou um estudo para avaliar o impacto da elevação da alíquota do ICMS no cenário econômico do comércio varejista estadual. As estimativas apontaram que a elevação para 20,5% na alíquota modal no estado de Pernambuco, afetaria – em 2024 - principalmente o segmento de bens não duráveis (alimentos e bebidas) e semiduráveis (vestuários e calçados). O estudo revelou que o incremento de 20% na arrecadação do ICMS deve reduzir em 8,4% o volume de vendas dos hipermercados, supermercados e gêneros alimentícios.
Sendo assim, a medida patrocinada pela governadora Raquel Lyra, além de mentirosa foi criminosa e maldosa com os mais pobres. Por quê? Simples.
Quem possui carro e moto é a classe média, que praticamente não sentiu nenhuma diminuição do valor do IPVA por possuir veículos de baixo a médio valor. Já os mais ricos agradeceram a governadora, pois estes sim foram beneficiados, pois possuem veículos de alto valor.
Agora quem vai ao mercado comprar arroz, feijão e etc.? Todos, do pobre ao rico. Só que o mais pobre tem o poder de compra menor. Enquanto o pobre ganha um salário mínimo ou menos, os mais ricos ganham em média 7 mil reais por mês. Porém ambos gastam o mesmo no mercado. Agora quem fica com mais dinheiro no final do mês? A resposta é óbvia: os mais ricos.
Com mais impostos, a economia trava, empregos são perdidos e fome é o resultado.